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Você já reparou como seu comportamento e produtividade no trabalho ou na escola mudam em função da temperatura do ambiente? Existe uma relação entre Produtividade e Conforto Térmico que é absurdamente ignorada na maioria dos ambientes, às vezes por não haver o conhecimento dessa relação, em outras por falta de projeto e especificação técnica de climatização dos ambientes. Neste artigo, vou citar algumas pesquisas e trabalhos técnicos que falam sobre a influência do conforto térmico e a produtividade.

O trabalho de pesquisa de Silva [1] demonstrou que ambiente não controlados termicamente podem sobrecarregar o organismo humano, interferindo no desempenho de suas atividades. Na mesma linha de pesquisa, o estudo realizado por Torres [2] analisou esta relação entre alunos submetidos a variações de temperatura do ar em ambientes de ensino no nordeste brasileiro. Seus resultados sugeriram, que para temperaturas mais baixas, em torno de 20°C, os alunos relatavam desconforto (sentindo frio), atrapalhando o desempenho cognitivo para realização de provas de raciocínio.

Wyon e Wargocki [3] afirmam que a temperatura do ar não é um indicador confiável no sentido absoluto, porque o desempenho no trabalho é uma função do balanço térmico do corpo, mas é uma base muito útil para efeitos de comparação. No frio, a destreza manual é prejudicada progressivamente à medida que o corpo reduz ativamente a temperatura dos dedos para conservar o calor e, em condições ligeiramente quentes, o desempenho mental diminui. Por fim, eles concluem que a temperatura dos dedos no intervalo de 30-34°C é um indicador confiável de que as condições térmicas são ideais para a maioria dos tipos de performance.

Lan, Wargocki e Lian [4] analisaram as consequências do desconforto térmico no desempenho de pessoas, por meio de simulações de atividades de trabalho em escritório como digitação de textos, problemas de adição e multiplicação, assim como testes neurocomportamentais, enquanto eram submetidas à duas sensações térmicas: neutra, 22°C, e quente, 30°C. O estudo demonstrou um decréscimo no desempenho quando aquelas pessoas eram submetidas ao ambiente quente. As reduções de desempenho chegaram a 10% do tempo de reação à tarefa, 11% em problemas de adição e a 25% de raciocínio gramatical [2]

Esse são apenas alguns poucos trabalhos técnicos publicados que demonstram a influência dos parâmetros de operação de ambientes climatizados no conforto térmico e, consequentemente, no desempenho de atividades laborais e intelectuais. Se você está desconfortável no ambiente de trabalho ou sente que seu trabalho não está rendendo tanto, os parâmetros de temperatura e umidade do local podem não estarem adequadas.

Uma das maneiras de controlar os parâmetros de climatização nos ambientes de trabalho ou de ensino é com o TAC. O TEÇÁ Air Control é um sistema de automação para ar-condicionado desenvolvido para empresas, que além de eliminar o desperdício de consumo de energia elétrica, consegue padronizar os parâmetros de temperatura e velocidade do ar. Além de evitar os desentendimentos e insatisfações com a climatização, sua empresa vai eliminar o desperdício e ainda economizar na sua conta de energia.

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Referências:

[1] SILVA, L. B., Análise da relação entre produtividade e conforto térmico: o caso dos digitadores do centro de processamento de dados e cobrança da Caixa Econômica Federal do estado de Pernambuco, 2001;

[2] TORRES, M. G. L. Conforto térmico e desempenho nos ambientes de ensino com inovações tecnológicas, 2016;

[3] WYON & WARGOCKI, How indoor environment affects performance, ASHRAE Journal March 2013;

[4] LAN, WARGOCKI & LIAN, Quantitative measurement of productivity loss due to thermal discomfort, 2011;